Neste mês de outubro de 2018, exatamente no dia 16, completaram-se 48 anos do mais famoso protesto político feito em um pódio olímpico. Era a premiação dos 200 metros livres nos Jogos Olímpicos do México, em 1968. Dois atletas afro-americanos, Tommie “o Jato” Smith e John Carlos, levantam seus punhos cerrados, envoltos em luvas negras, durante o hino nacional dos Estados Unidos. Os dois faziam parte do OPHR, as iniciais em inglês de Projeto Olímpico pelos Direitos Humanos. E a saudação havia sido popularizada pelos Panteras Negras, que também neste outubro completariam 50 anos de fundação, não tivessem sido dizimados pelo FBI, com o apoio das polícias locais, que até hoje ocupam as manchetes por assassinar negros. A ação envolveu o governo e a justiça dos EUA no esforço de destruir os Panteras Negras. Mas uma nova geração de militantes negros está nas ruas.

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“A Operação Lava Jato continua sendo um ponto fora da curva”. A frase encerra o artigo “Medalha de ouro para o habeas corpus”, publicado na edição de 3 de julho de 2016 da Folha de S. Paulo, assinado por Carlos Fernando dos Santos Lima e Diogo Castor de Mattos, dois dos procuradores da República membros da força-tarefa da Operação Lava Jato, como assinam o texto. E remete também a entrevista que Santos Lima deu ao Globo criticando a presidente Dilma Rousseff em 23 de janeiro deste ano.

O artigo achincalha a decisão do ministro Dias Toffoli, proferida na Reclamação 24.506, que concedeu habeas corpus de ofício em favor do ex-ministro Paulo Bernardo Silva, determinando a revogação da prisão preventiva que fora decretada pelo juíz da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo.

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