A chamada “pílula da matemática”, a ritalina, continua sendo um dos tratamentos mais usados em vários países para o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

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Os embaixadores representam seu país e defendem seus interesses. Com os EUA não é diferente. A diplomacia americana, no entanto, ganhou um nível excepcional de especialização. Analisando o perfil dos três últimos embaixadores no Brasil, é possível perceber o zelo e a precisão na escolha e a perfeita sintonia com a realidade brasileira e com os objetivos norte-americanos no Brasil e na região. A chegada de Liliana Ayalde para o lugar anteriormente ocupado por Thomas Shannon e sua substituição por Peter Michael McKinley revelam um trabalho cuidadoso, objetivamente direcionado para fins específicos.

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Neste texto de 2013, Breno Altman fala sobre o muro social e a cerca étnica em Israel. De um lado, alguns intelectuais e líderes sionistas mais à esquerda chegam a dizer que Israel caminha perigosamente para um modelo inspirado pelo apartheid sul-africano. Por outro, as correntes mais à direita, no governo, rejeitam a comparação e afirmam que Israel somente se adapta às necessidades do combate ao terror. Apesar de seus muros e cercas, Israel exibe vitalidade econômica e poderio tecnológico. Vive, contudo, os conflitos de um sistema que produz desigualdade social, discriminação étnica e tentação colonial.

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Para Noan Chomsky “as negociações [com os palestinos] fornecem uma cobertura para aquisição dos territórios que Israel pretende controlar e podem poupar os Estados Unidos de mais algum constrangimento na ONU. A implantação dos assentamentos foi minando as perspectivas realistas de se alcançar qualquer autodeterminação palestina significativa”. A autonomia palestina é uma "autonomia como em um campo de prisioneiros, onde os prisioneiros são 'autônomos' para cozinhar suas refeições sem interferência e capacidade de organizar eventos culturais".

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Stephen Walt, professor de relações internacionais na Kennedy School of Government, em Harvard, analisa o livro Brokers of Deceit escrito pelo historiador da Universidade de Columbia, Rashid Khalidi, e afirma que a publicação “é uma grave acusação que revela o papel ignóbil dos Estados Unidos” nas relações entre o Estado de Israel e os palestinos. Ao agir como “advogado de Israel”, em vez de um mediador honesto, os Estados Unidos têm ajudado a evitar, por mais de seis décadas desde quando a ONU propôs a divisão da Palestina entre árabes e judeus, a criação de um Estado palestino autônomo e independente.

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Mais de uma década depois, o Fundo Monetário Internacional (FMI) dá a volta por cima na América do Sul. Os dois principais países do continente, dominados por governos conservadores, Brasil e Argentina, estendem novamente a mão para o organismo. Mauricio Macri, nove meses depois de assumir a presidência da Argentina, reconhece que suas políticas geraram 1,4 milhão de novos pobres. Macri recebeu apoio do FMI na mesma data que representantes do Fundo estiveram em Brasília, reunidos com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Elogiaram o novo governo e apresentaram sugestões para o futuro do país. O FMI retorna, mas não pode fugir de sua história: "continua tendo um passado na Argentina e em toda a América Latina que o transformou, aos olhos de milhões de latino-americanos, em um dos responsáveis pela grande crise dos anos 90”.

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Juan Guaidó é o produto de um projeto de uma década supervisionado pelos assessores de elite de Washington para mudanças de governos. Apesar de se apresentar como um campeão da democracia, ele passou anos à frente de uma violenta campanha de desestabilização do chavismo.

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De olho na Venezuela e no Pré-sal, Almirante Craig Faller, chefe do Comando Sul, visita o Brasil, entre os dias 10 e 13 de fevereiro deste 2019, para consolidar alianças estratégicas de interesse dos EUA.

As declarações do almirante, na última quinta-feira, 7 de fevereiro, diante do Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA não deixam dúvidas sobre sua ação à frente do U.S. Southern Command (SOUTHCOM). Os EUA utilizarão de todos os recursos disponíveis para fazer valer seus interesses que, supostamente, seriam os mesmos de todos os países das Américas, “sua vizinhança”.

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Elliott Abrams foi nomeado pela Casa Branca como enviado dos Estados Unidos para “restaurar a democracia” pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ex-chefe da Agência Central de Inteligência.

Na apresentação de Abrams à imprensa, o secretário de Estado afirmou que a Casa Branca “acredita que todos os países devem tomar medidas para restaurar a democracia na Venezuela, e não para suportar essa ditadura cruel que causou tanta devastação ao povo venezuelano”.

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Os debates sobre o avanço da direita nos países do centro capitalista – e em diversos outros casos na sua periferia do sistema interestatal – têm como fulcro o enfraquecimento da democracia liberal (1), que impera em praticamente todo o Ocidente. Nessas discussões, vêm se destacando como uma das causas do problema a deterioração da renda, a qualidade dos postos de trabalho e a falta de oportunidades de ascensão social para um grande contingente de trabalhadores. Um fenômeno que tem sido aproveitado por forças “populistas” que contestam o regime da democracia liberal.

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