“O judaísmo, como raiz étnica, foi forjado pelo sionismo para dar sustentação a seu projeto nacionalista”.“Os judeus se constituem de vários povos, com culturas e histórias distintas, formado também por grupos convertidos, que assumiram uma mesma identidade religiosa. Mas a homogeneidade, como nação desprovida de território, era indispensável para o raciocínio sionista”. A assertiva está no livro A invenção do povo judeu, do professor Schlomo Sand, do departamento de ciências humanas da Universidade de Tel Aviv. O primeiro congresso sionista foi realizado em 1897 na aprazível cidade suíça de Basileia.

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Juan Guaidó é o produto de um projeto de uma década supervisionado pelos assessores de elite de Washington para mudanças de governos. Apesar de se apresentar como um campeão da democracia, ele passou anos à frente de uma violenta campanha de desestabilização do chavismo.

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Elliott Abrams foi nomeado pela Casa Branca como enviado dos Estados Unidos para “restaurar a democracia” pelo secretário de Estado Mike Pompeo, ex-chefe da Agência Central de Inteligência.

Na apresentação de Abrams à imprensa, o secretário de Estado afirmou que a Casa Branca “acredita que todos os países devem tomar medidas para restaurar a democracia na Venezuela, e não para suportar essa ditadura cruel que causou tanta devastação ao povo venezuelano”.

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Os debates sobre o avanço da direita nos países do centro capitalista – e em diversos outros casos na sua periferia do sistema interestatal – têm como fulcro o enfraquecimento da democracia liberal (1), que impera em praticamente todo o Ocidente. Nessas discussões, vêm se destacando como uma das causas do problema a deterioração da renda, a qualidade dos postos de trabalho e a falta de oportunidades de ascensão social para um grande contingente de trabalhadores. Um fenômeno que tem sido aproveitado por forças “populistas” que contestam o regime da democracia liberal.

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Muito se tem falado e escrito sobre a presença do deputado Jair Bolsonaro na Hebraica Rio. Os discursos sempre ressaltam a estupefação de se ver um nazifascista na casa do judeu, numa referência nítida ao holocausto e à política de extermínio de judeus patrocinada pelo regime nazista, que encontra sintonia no discurso racista do parlamentar, aliás, repetido para a plateia da Hebraica. 

Além das barbaridades expelidas por Bolsonaro, a imagem que se sobressai no palco da Hebraica é da bandeira de Israel. E, assim, o quadro de contradição deixa de existir. Pois o discurso misógino, racista, discriminador e pró-violência de Bolsonaro corresponde à prática patrocinada pelo Estado de Israel contra os palestinos no território ocupado no Oriente Médio.

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