Ariano Suassuna: “não sou xenófobo, eu não gosto do que é ruim” e “se fortalecermos o tronco cultural de nossa cultura, o que vier de fora será uma incorporação enriquecedora e não uma influência que nos descaracteriza”.
E agora, Mané? O turista chegou, a luz não faltou, o povo curtiu, o mundo adorou, e agora, Mané? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que fez figa, apostou no protesto? e agora, Mané?
Texto do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini sobre o futebol, escrito depois de vitória brasileira na Copa de 1970 no México. Pasolini analisa a linguagem do futebol, com sua prosa e sua poesia. Assim, diz Pasolini, "justamente por razões de cultura e de história, o futebol de alguns povos é fundamentalmente de prosa, seja ela realista ou estetizante; ao passo que o futebol de outros povos é fundamentalmente de poesia".
Extrato do excelente livro "Veneno Remédio – O Futebol e o Brasil", em que José Miguel Wisnik aborda o futebol, sua apropriação pelo brasileiro, e reflete sobre o Brasil e sua formação, transitando pelo pensamento de nossos melhores pensadores. Um livro imperdível para quem gosta de futebol, mas principalmente para quem quer estudar o Brasil, sua formação e seu povo.
Para uns ele foi um ídolo pop que deixará saudades, para outros nem tanto. Com sua concepção fechada sobre a tecnologia, Jobs esteve na contramão da história. Colaboração é o aspecto político e econômico mais importante da revolução digital. E Jobs não gostava dela, escreveu Rodrigo Savazoni para o Brasil 247.
Um tio meu, cônego de prebenda inteira, costumava dizer que o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna.Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis Neste agosto de 2019 registra-se o sesquicentenário da viagem de Brás Cubas “à roda da vida”, como escreveu Joaquim Maria Machado de Assis no seu “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. O dia exato do passamento não é conhecido. Poderia ser 6, 13, 20 ou 27 – as quatro sextas-feiras do agosto de 1869. Esse senhor de “uns sessenta e quatro anos” expirou em sua “bela chácara de Catumbi”, no Rio de Janeiro, “às duas horas da tarde de uma sexta-feira … Acresce que chovia — peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste”. Agosto de 1869 foi realmente um mês de pouquíssima chuva, o seu índice pluviométrico foi 5mm contra uma média de 47,3mm dos agostos de 1851 a 1889 (1).